terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quem começa a guerra não pode reclamar à morte.

O Rio de Janeiro tem vivido uma guerra com precedentes, uma combate com um inimigo conhecido que por algumas vezes é até aliado. Sim, pasmen, Aliado !
Nas comunidades carentes quando uma família não tem recurso para o caro remédio que não tem na rede pública, o tráfico lhe oferece; lhe oferece segurança; lhe oferece lazer, entre tantas outras coisas... só que o crime carioca é desorgazinizado, o crime não funciona como na Itália, Colombia e Bulgaria, por exemplo. O crime no Rio se sustenta de uma estrutura alucinada que muitas vezes se vale da corrupção policial e politica. Era um equelibrio estável com alguns confrontos pontuais que ocorriam quando algum lado " quebrava o acordo " estabelicido no subconsciente.
O Poder público revolveu tirar o território, fez UPP´s tirou o tráfico da comunidade, deu o remedio que faltava, a segurança e o lazer; até baile de debutantes a PM-RJ fez ( UPP no morro da Providência ). Esse equilibrio estava desfeito e o governo teria que arcar com as responsabilidade de enfrentar o " poder paralelo " ( que na verdade não é do tráfico, é da união de forças entre os policiais corruptos e o tráfico. Só assim isso se torna poder !!! ).
O tráfico respondeu com o terror, mais acredeitem; só opta pelo terror aqueles que não podem vencer !
O Estado do Rio de Janeiro resolveu entrar na guerra já declarada, não era mais a guerra contra " comerciantes ilegais de entorpecentes " aí meus amigos, já era a guerra contra o terror. E só se vence terror com terror dobrado, triplicado... e resto da hisória os senhores conhecem.

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